A Câmara de Lisboa deu luz verde à construção de uma residência privada para estudantes na Avenida 5 de Outubro, a poucos metros do antigo edifício do Ministério da Educação, esteve anteriormente prevista uma residência pública que acabou por não sair do papel.
Subscrita pela vereadora do Urbanismo, Joana Almeida, a proposta relativa ao projeto de construção da residência privada para estudantes, na freguesia das Avenidas Novas, foi aprovada em reunião privada, informou à Lusa fonte do executivo municipal, citada pelo Sapo24.
O projeto foi apresentado pela Predurba – Prédios Urbanos, na qualidade de proprietária do prédio na Avenida 5 de Outubro n.º 149, para um pedido de licenciamento da “construção de um edifício com 10 pisos acima da cota de soleira e de quatro em cave, num lote que se encontra desocupado”.
“O programa funcional prevê uma residência para estudantes com 88 unidades de alojamento e 11 lugares de estacionamento automóvel coberto, incluindo um lugar para cargas e descargas e áreas destinadas para 10 velocípedes e seis motociclos”, lê-se no documento, citado pelo mesmo meio.
A liderança PSD/CDS-PP afirmou que o licenciamento de residência de estudantes, de iniciativa pública e privada, foi assumido como prioritário desde o início do mandato 2021-2025. “Desde outubro de 2021, foram licenciados projetos de residências de estudantes, de iniciativa pública e privada, que totalizam 5.239 novas camas. Não distinguimos projetos de iniciativa pública ou privada – todos contribuem para o aumento do alojamento estudantil e para o aumento da oferta de habitação em Lisboa”, reforçou a liderança PSD/CDS-PP, sob presidência de Carlos Moedas, indicando que o projeto hoje aprovado prevê 96 camas.
Sobre o projeto de residência pública de estudantes desenvolvido pela Fundiestamo para o antigo edifício do Ministério da Educação, a liderança PSD/CDS-PP referiu que foi viabilizado pela câmara em agosto de 2024, depois de uma reformulação que permitiu resolver vários incumprimentos técnicos do projeto inicial. “Não se tratando de propriedade municipal, não cabe à câmara municipal, naturalmente, fazer a obra”, acrescentou.