Somente 13% dos condomínios geridos foram intervencionados no último ano e meio, aponta o estudo “Condomínios e obras: A experiência das empresas de gestão de condomínios” realizado pela UCI com a SPIRITUC. Foram inquiridas 200 empresas de gestão de condomínios na pesquisa.
88% das obras tem um custo até 30 mil euros
De acordo com o estudo, a maioria das obras (88%) tem um custo até 30 mil euros e que há condomínios que precisam de obras e que não as fazem porque não têm capacidade financeira, sendo favoráveis a uma alteração na lei para que possam contratar diretamente empréstimos para facilitar a realização de obras.
Apenas 2,5% das empresas de gestão de condomínios refere que, na generalidade das intervenções, o custo final ficou acima do valor apresentado, o que, em média, representou mais 9% de custos.
De acordo com a experiência de mais de metade das empresas inquiridas, o fundo de reserva não cobriu o valor da obra na maioria dos condomínios, tendo sido a estratégia utilizada na maioria dos casos o pagamento adicional pelos condóminos, sem que nunca tenha havido recurso a financiamento bancário;
98% concorda que há condomínios que precisam de obras
A pesquisa aponta que 98% das empresas de gestão de condomínios concordam que há condomínios que precisam de obras e que não as realizam por falta de meios financeiros. A maioria também concorde que se a legislação fosse alterada para permitir aos condomínios contratar empréstimos isso facilitaria a realização de obras (75%);
A quase totalidade das empresas inquiridas admite ter conhecimento da existência de programas de financiamento de obras para melhoria da eficiência energética dos edifícios. Todavia, apenas uma minoria dos condomínios recorreu a algum tipo de apoio (6%), sendo que desses condomínios 2/3 concorreu a apoios do Fundo Ambiental;
No que toca ao resultado das obras é positivo, uma vez que 94,5% dos inquiridos consideram que a maioria das obras cumpriu totalmente o objetivo inicial.