Já está disponível a mais recente edição do Guia Exclusivo dos Fabricantes de Janelas Eficientes 2023/2024, uma publicação da ANFAJE e da Vida Imobiliária, que foi oficialmente lançada na última sexta-feira, durante a Tektónica.
Na ocasião, António Gil Machado, diretor da Vi, destacou que este guia é «uma oportunidade para apresentar as empresas que lideram a mudança» e «um bom documento de consulta e reflexão para acompanhar as empresas de referência», numa altura em que «a realidade da sustentabilidade mudou de forma dramática. Deixou de ser uma retórica para fazer parte da decisão. Muitas vezes, uma decisão que não é fácil, e implica investimento. Mas a contabilidade é mais do que financeira».
Destacou ainda a oportunidade que há para reabilitar o envelhecido parque imobiliário português. «O que se está a fazer são ainda pequenos pingos de chuva. E sabemos que é na envolvente passiva que está o maior contributo para a melhoria da eficiência energética».
João Gomes, presidente da ANFAJE, acredita que esta publicação «demonstra a pujança desta fileira e mostra o que as nossas empresas fazem todos os dias. É o melhor do setor em Portugal». Está confiante de que «temos empresas capazes de dar resposta às grandes exigências europeias».
Salientando o trabalho da ANFAJE nos últimos anos, João Gomes ressalvou que «temos trabalhado em conjunto para encontrar soluções. Queremos abrir perspetivas novas para o setor e para os clientes finais». E apela: «usem a ANFAJE para estar informados, para contribuir e para que todos possamos, juntos, vislumbrar o futuro melhor».
Também presente na sessão de apresentação deste guia, Bruno Veloso, vice-presidente da ADENE, destacou também a importância da informação sobre este setor. «Estas parcerias ajudam a levar as melhores soluções aos clientes, rumo ao grande desígnio da descarbonização», recordando o caminho que já foi feito nos últimos anos, nomeadamente em termos de sensibilização, ou os apoios do Fundo Ambiental, a etiquetagem Classe +, garantindo que «queremos fazer muito mais do que ao nível elétrico, queremos incluir cada vez mais os elementos passivos» no esforço de descarbonização.
«Temos de nos preocupar com a legislação, com a indústria e o processo de fabrico. Esta fileira tem uma grande preocupação com estas questões, e este é o anuário de referência para quem quer fazer uma construção mais eficiente», conclui.