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Almoço-conferência VI decorre a 15 de novembro com foco na taxonomia europeia



                      Almoço-conferência VI decorre a 15 de novembro com foco na taxonomia europeia

A Vida Imobiliária organiza já no próximo dia 15 de novembro, mais um Almoço-Conferência em Lisboa, com foco na nova taxonomia europeia e nas novas exigências de sustentabilidade no imobiliário. Disponível para assinantes VI, o evento terá lugar no Montes Claros – Lisbon Secret Spot, em Monsanto.

Os especialistas convidados para este evento vão debruçar-se sobre um novo contexto em que a sustentabilidade passa (e bem) da teoria à prática, e já não restam quaisquer dúvidas de que o futuro está nos edifícios mais verdes. E, no âmbito do Green Deal, que cristaliza este esforço de política europeia, surge a nova EU Taxonomy, que vem fazer a classificação de todo o impacto das atividades económicas.

O alcance da EU Taxonomy está na diretiva que indica ao sistema financeiro que apenas as atividades com uma classificação Verde, devem, no limite ser financiadas. Significa que todos os negócios com uma classificação ambiental mais “castanha” vão ter condições de financiamento agravadas e no limite perdem a capacidade de financiar as suas atividades.

Importa hoje perceber como é que a política europeia consegue impor estas regras aos bancos, já que são os bancos centrais a facilitar a liquidez que os bancos precisam e definem os rácios de cobertura de empréstimos, podendo por esta via distinguir o financiamento das diferentes atividades de acordo com a Taxonomia europeia.

Por outro lado, as condições de re-financiamento dos bancos também acontecem de acordo com a intensidade de carbono dos negócios financiados. Por exemplo, as emissões obrigacionistas de bancos indexadas a investimentos verdes, as denominadas Green Bons, são mais atrativas e permitem um custo de re-financiamento inferior.

A discussão vai procurar perceber qual o impacto desta nova realidade no financiamento imobiliário, já que os edifícios são hoje responsáveis por 40% das emissões de carbono, e o custo do financiamento vai ser diferenciado de acordo com o “rótulo” verde que o investimento imobiliário conseguir apresentar. Há que perceber também o que é, afinal, este “rótulo verde”, e que protocolos virão os bancos nacionais a reconhecer.

Saiba mais e garanta a sua presença aqui.

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