O prazo para entrega de candidaturas ao Prémio Condomínio Verde foi prolongado até dia 30 de junho de 2024, para abranger um maior número de condomínios, incluindo aqueles que preparam também as suas candidaturas aos apoios do Fundo Ambiental. A primeira edição do prémio contemplará obras comprovadamente executadas durante os anos de 2022 e 2023.
O Prémio Condomínio Verde é uma iniciativa da APEGAC, cujo principal objetivo é sensibilizar os portugueses para as boas práticas de sustentabilidade dos edifícios. Conta com o patrocínio da União de Crédito Imobiliário (UCI) e com o apoio da secretaria de Estado do Ambiente, e vai galardoar anualmente os condomínios que tenham realizado ações ou projetos de interesse e valorização ambiental, sensibilizando os condomínios para as boas práticas ambientais comunitárias.
O Prémio Condomínio Verde irá distinguir o condomínio que realize a melhor ação de interesse e de valorização nas áreas da gestão ambiental. De modo a reconhecer todos os participantes e não apenas o vencedor, os condomínios candidatos passarão a fazer parte do Ranking Nacional dos Condomínios Verdes.
Os condomínios podem candidatar-se com projetos no âmbito da gestão ambiental, nomeadamente redução do consumo de energia, criação de fontes de energia renovável, proteção do meio ambiente e aplicação de materiais e equipamentos que contribuam para reduzir o impacto carbónico do edifício e para melhorar a qualidade de vida dos seus utentes. Os condomínios que concorram aos apoios do Fundo Ambiental, pelas características do regulamento do respetivo aviso, poderão enquadrar-se no Prémio Condomínio Verde. Bastará, para isso, efetuarem a respetiva candidatura.
Vítor Amaral, presidente da APEGAC, comenta em comunicado que «a APEGAC entende que o administrador do condomínio tem um papel fundamental na manutenção dos edifícios, bem como nas questões ambientais, pelo que entende que as pessoas que vivem em prédios mais antigos, construídos numa altura em que a tipologia de construção e os materiais construtivos eram diferentes, têm igual direito à qualidade de vida que os prédios mais recentes já proporcionam. Este prémio deverá ser impulsionador para uma boa conservação do nosso edificado».