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1ª edição do “Pensar a Energia” focou-se nos desafios da habitação



                      1ª edição do “Pensar a Energia” focou-se nos desafios da habitação

A 1ª edição do “Pensar a Energia”, organizado pela Adene, focou-se nos desafios da habitação, o papel do setor bancário e as oportunidades e desafios que se colocam com a Nova Diretiva sobre o Desempenho Energético de Edifícios.

A conferência, que teve o apoio da Ordem dos Engenheiros - Região Norte e da Vida Imobiliária, decorreu na manhã de hoje, no auditório da Ordem dos Engenheiros – Região Norte, no Porto.

Entre as várias figuras presentes na primeira edição das Conferências “Pensar a Energia”, de destacar a Secretária de Estado da Habitação, Fernanda Rodrigues, e o Eurodeputado Carlos Zorrinho.

As grandes linhas da política de habitação

Na ocasião, a Secretária de Estado da Habitação falou sobre a importância da parceria com os privados para, por exemplo, dar uso a edifícios públicos. Fernanda Rodrigues deu conta, também, do esforço que se pretende fazer para aumentar o parque público habitacional dos atuais 2% para 5%, nos próximos anos.

Tendo em conta o objetivo da Comissão Europeia em alcançar a meta da neutralidade climática até 2050, a Secretária de Estado da Habitação aponta à Diretiva para o Desempenho Energético dos Edifícios (EPBD), que «preconiza requisitos para edifícios novos e pretende acelerar a renovação dos edifícios existentes por via de Padrões mínimos de desempenho energético».

«A EPBD recast traz novos compromissos para a construção nova (ZEB) e para acelerar a renovação do edificado existente para a transição energética e obtenção de parque imobiliário com emissões nulas até 2050», constata Fernanda Rodrigues.

Políticas da habitação e EPBD recast alinhadas no sentido da descarbonização do parque edificado

Em termos de estratégias em curso, aponta às Políticas da Habitação e EPBD recast «alinhadas no sentido da descarbonização do parque edificado, na promoção de condições de conforto, na suficiência e eficiência no uso de recursos, no combate à pobreza energética, no apoio à renovação urbana e na mobilidade sustentável, na implementação de comunidades de energia e nas soluções baseadas no LCA e no LCC».

Fernanda Rodrigues indica ainda outras estratégias em curso, como a reabilitação de 100% do parque de habitação pública – IHRU, comunidades energéticas, processos de reabilitação e de construção nova «que vão de encontro às exigências da EPBD recast», 1º Direito «também vai contribuir para o maior conforto e eficiência energética dos fogos (26000 fogos até 2026)», alude.

Estiveram também representadas na conferência a Câmara Municipal do Porto, Associação Portuguesa de Bancos, Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário, APPII, Associação Zero, Ordem dos Arquitetos e Ordem dos Engenheiros. 

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